sábado, 22 de outubro de 2011

Minha filha de 1 ano e meio anda me tirando do sério e, como não quero bater, ponho de castigo no quarto. Isso pode fazer algum mal para ela?

Escrito para o BabyCenter Brasil

A equipe do BabyCenter responde:


Segundo a psicóloga especializada em crianças Penelope Leach, se seu consegue cumprir um castigo formal, como ficar sentando quietinho e pelo tempo que você mandar, isso não vai traumatizá-lo, mas também não vai ensiná-lo a se comportar melhor.

Além disso, fazer com que um bebê de 1 ano ou mesmo uma criança de 2 anos fique em um canto, de castigo, normalmente mantê-lo no lugar à força, ou preso no berço ou de porta fechada.

É preciso lembrar que, embora elas muitas vezes sejam difíceis de lidar, crianças pequenas nem sempre se comportam mal de propósito. Quando fazem algo errado (morder outra criança, virar o prato de comida ou sair correndo pela calçada), normalmente é porque algo lhes causou medo, frustração, raiva ou alegria.

Crianças pequenas têm sentimentos tão fortes quanto adultos, e essas emoções podem até ser intensas demais. Nessa idade, a criança não consegue controlar tudo que sente. Por isso, ajudá-la a lidar com isso -- distraindo, explicando ou guiando-a -- é parte importante da função do pai e da mãe.

O melhor jeito de ajudar, muitas vezes, é tirar o pequeno de uma situação que causa ou pode causar problemas. Se ele está sendo uma encrenca no almoço de domingo, tire-o da mesa; se ele está chutando e empurrando as crianças no parquinho, leve-o para casa; se ele não dá a mão, segure-a à força ou o carregue, no colo ou no carrinho.

Essas táticas não são como um castigo formal. Em vez de ser isolada em um canto, sozinha com suas emoções selvagens, a criança fica junto de você e se inspira em sua calma para se controlar também.

Tapas, castigos e broncas: disciplina à moda antiga funciona?

Escrito para o BabyCenter Brasil


Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil


Seu filho respondeu pela enésima vez e essa foi a gota d'água. Não dá mais para segurar e você grita: "Já para o seu quarto!". Momentos depois, você percebe, em choque, que agiu igualzinho à sua mãe.

Isso acontece com todo mundo. É normal que, numa reação impensada, quando nossos filhos se comportam mal, a gente faça com eles o que faziam conosco quando nós próprios éramos crianças. A pergunta é: a disciplina à moda antiga ainda funciona?

Tapas, beliscões e puxões de orelha

Muitas mães já levaram tapas quando eram crianças e acabam fazendo o mesmo com os filhos. Alguns pais dizem que um tapa no bumbum ou na mão é a única coisa que funciona, quando já tentaram de tudo. Já outros são totalmente contra. Afinal, tem gente que lembra quantos tapas levou, da dor e do choro, mas não consegue recordar o motivo da surra.

Para o especialista Carl Pickhardt, autor de "The everything parent's guide to positive discipline" (algo como Guia geral da disciplina positiva para pais), tapas só mostram à criança que quem é maior pode bater em quem é mais fraco.

Sal Severe, que escreveu outro livro sobre disciplina ("How to behave so your children will, too!" -- Como se comportar para que seus filhos também se comportem), diz que crianças que levam palmadas e surras muitas vezes se sentem inseguras e têm baixa auto-estima, tornando-se tímidas ou agressivas.

Algumas sugestões para lidar com a criança sem precisar bater são:
- Deixá-la sozinha (por exemplo, colocá-la num canto por alguns minutos para "pensar na vida").
- Tirar privilégios (como um brinquedo, um passeio, o tempo de TV).
- Consertar o erro (fazê-lo reparar o que fez de errado para só então poder fazer outra atividade).

Tirando privilégios

Proibir a criança de fazer algo que ela gosta -- como assistir à TV ou brincar com os amiguinhos -- é uma tática muito usada pelos pais. A idéia de redenção -- de devolver à criança um determinado privilégio assim que ela admite que errou -- tem papel importante para os pais de hoje.

A dica é não usar essa técnica em excesso, e aplicar uma restrição que seja fácil de cumprir e de acompanhar -- como tirar brinquedos ou mandar a criança cedo para a cama --, explica Sal Severe. Procure escolher um castigo que esteja de acordo com o "crime" cometido: se seu filho ligou a TV quando você tinha dito para desligar, elimine a TV pelo resto da noite.

Cuidado para não tirar privilégios por tempo demais. Uma ou duas semanas podem parecer uma eternidade para uma criança; ela pode ficar zangada e querer se vingar. Lembre-se de que a idéia não é responder com uma "birra de adulto", e sim encorajá-la a aprender a se comportar.

Um outro jeito de resolver uma situação é incentivar a criança a consertar o que fez de errado, explica Jane Nelsen, da série "Disciplina Positiva" (editora Cultrix). Se seu filho quebrar um objeto, por exemplo, você pode tirar dinheiro do cofrinho ou da mesada dele, para pagar pelo item perdido, ou sentar com ele para colar os pedaços.

Este e muitos outros métodos que não envolvem castigos físicos demonstram respeito e são educativos.

Fazer a criança "pensar na vida"

"Vá já para o seu quarto!". Você já disse isso? Deixar a criança de castigo, em um canto, para "pensar na vida", continua a ser uma opção muito usada pelos pais de crianças a partir de 2 anos.

Outros pais preferem colocar a criança em outro lugar, como num degrau da escada ou num banquinho, e explicar por que ele tem que ficar ali: para pensar no que fez. Depois, sentam e conversam com a criança sobre o que aconteceu.

Segundo Michelle Borba, autora de "No More Misbehavin'" (mais ou menos Chega de malcriação), castigos assim são adequados quando dados na hora. Pode ser uma boa estratégia para ajudar crianças agressivas a se acalmar.

Mas isso deve ser feito de acordo com a idade, o temperamento e o grau do mau comportamento da criança. A regra mais simples para quem tem de 3 a 7 anos é: o castigo deve durar um minuto para cada ano da idade (três minutos para as crianças de 3 anos, quatro minutos para as de 4, e assim por diante).

Não se esqueça de ensinar qual teria sido o comportamento certo. Mostre de um jeito bem claro, pois às vezes a criança não sabe o que devia ter feito. Depois de deixá-la pensando no que fez, peça a ela que escreva ou desenhe o que fez de errado, ou bata um papo sobre o assunto com ela.

Crianças maiores podem escrever ou desenhar uma "promessa de melhorar", explicando como elas pretendem mudar, ou um "contrato". Vocês podem combinar juntos qual será o castigo se ela for reincidente.

Quando a criança é muito pequena, é bom preferir lugares que inspirem silêncio e tranquilidade; não há problema se houver almofadas ou bichos de pelúcia.

Cancelar ou proibir passeios

Aplicar castigos como proibir a criança de ir ao parquinho é uma técnica bastante usada pelos pais -- que provavelmente sofriam esse tipo de castigo quando eram pequenos.

Assim como tirar privilégios da criança, esse tipo de castigo funciona se a criança perde algo com que ela realmente se importa. No caso de uma criança em idade escolar, o castigo pode durar um dia e ser do tipo que a proíbe de sair de casa, a não ser para ir à aula.

Lembre-se que castigos como deixar o filho sem TV, videogame ou computador não funcionam com crianças menores de 2 ou 3 anos, porque elas ainda não associam uma coisa à outra (o erro ao castigo).

Cuidado também para não exagerar no tempo de castigo, que pode causar um efeito indesejado, como fazer a criança sentir-se perseguida ou estimular a vingança. Pense também na logística da casa. Não adianta cancelar a ida à casa da avó por causa do castigo e depois não ter com quem deixar a criança para ir a compromissos.

Para incentivar seu filho a se comportar melhor, tente o seguinte: seu filho de 6 anos está de castigo por seis dias? Para cada dia em que ele se comportar bem (defina o que é "se comportar bem", como fazer o que lhe é pedido, falar em voz baixa ou tratar bem o irmãozinho), tire um dia de castigo do final. Você pode fazer um calendário mostrando esse progresso.

Dar broncas e gritar com a criança

Se você cresceu numa casa onde todo mundo gritava e caprichava nas broncas, há boas chances de você gritar com seu filho também. Claro que levantar a voz uma vez ou outra não vai causar nenhum dano permanente, mas há especialistas que acham que gritar constantemente com a criança é tão ruim quanto bater nela.

A gente acaba gritando com o filho porque parece que ele não nos ouve, e porque estamos bravos, nervosos e não vemos outra forma de resolver a situação no momento. Mas gritar é uma das atitudes que mais fazem mães e pais se sentirem culpados.

Um lado ruim das broncas constantes e dos gritos é que o seu filho vai esperar você fazer isso para começar a achar que a coisa é séria. E ainda sente que tem o poder de irritar você. Então, seja firme mas procure não se deixe levar pela emoção, diz o especialista Carl Pickhardt.

Se achar que está prestes a perder o controle, dê um tempo ou peça a outro adulto para interferir. Recuar não significa que você está desistindo.

Outro ponto negativo dos gritos é que você passa a mensagem à criança de que está fora de controle, e ela pode até se sentir estimulada a testar você. Esforce-se para manter o tom de voz próximo do normal, firme.

Além disso, ações passam uma mensagem mais forte do que palavras ditas com voz alta. Em vez de gritar "Desligue logo essa TV!" pela terceira vez, vá até lá e desligue-a você mesmo.

Pedir desculpas

Você até quer que seu filho seja educado, mas será que um "desculpe" dito de má vontade ajuda? Ou só serve para deixar seu filho constrangido em público?

Em vez só forçar a criança a pedir desculpas, é preciso ajudá-la a entender a relação entre o mau comportamento e o pedido. Primeiro pergunte: "O que aconteceu?", e depois, "Como você acha que o Pedrinho se sentiu quando você tirou o brinquedo dele?".

Quando a criança entender as consequências de suas ações e criar uma empatia com a outra, você pode perguntar: "O que você pode dizer a ele, para ele se sentir melhor?". O ideal é que a iniciativa de pedir desculpas saia de seu filho.

Pedidos sinceros de desculpas são importantes porque envolvem duas partes vitais da disciplina: consciência e auto-correção, diz Carl Pickhardt. A criança precisa aprender a expressar o remorso verdadeiro.

Pais que se recusam a admitir erros encorajam os filhos a fazerem o mesmo. Por isso, você pode dar o exemplo a ele. Às vezes, é preciso dizer à criança: "Desculpe se fui grosso. Eu estava nervoso e não entendi o que você queria."

Se seu filho tem dificuldades em pedir desculpas verbalmente, ele pode escrever um recado, fazer um desenho um dar um presente para quem ele deve as desculpas.

"Que menina mais feia!"

A frase é quase automática quando sua filha bate no amiguinho, mas pense bem. Se você fala assim com a criança, é porque era assim que seus pais falavam com você.

Outros exemplos são: "Você não tem jeito mesmo!", ou "Que menino malcriado!". Até a ironia assusta e magoa a criança: "Que bela porcaria você sempre faz!".

Em vez de usar frases negativas assim, procure jeitos de elogiar e ressaltar as qualidades boas da criança. E, na hora do mau comportamento, critique o comportamento, não a criança. É melhor dizer "Bater é feio!" ou "Que coisa feia você fez", que "Sua feia! Não faça mais isso!".

É comum os pais nem perceberem que estão abusando das palavras. Tente dizer exatamente o que quer que seu filho faça (ou não faça), mesmo que esteja com raiva. Se ele insiste em cutucar o irmão na hora do jantar, diga "Pare de fazer isso" ou "Não incomode o seu irmão", em vez de falar "Por que você tem que ser uma peste?" ou "Por que você nunca pára quieto?".

Você é a autoridade máxima na vida do seu filho. Se você diz que ele é feio, malcomportado, agitado demais, malcriado, ele vai acreditar.

Chiliques, birras e acessos de raiva

Escrito para o BabyCenter Brasil


Chiliques e acessos de raiva são como chuva de verão -- repentina e, às vezes, violenta. Num minuto você e seu filho estão jantando tranquilamente, e no seguinte ele está chorando, esperneando e gritando porque o canudo do suco não é da cor que ele queria. Crianças entre 1 e 3 anos são especialmente propensas a ter esses "ataques".

Não há por que achar que você está criando um pequeno tirano -- nessa idade, é pouco provável que seu filho esteja tentando ser manipulador. Provavelmente ele está tendo um "surto" por causa de uma frustração, que ele não consegue expressar bem com palavras, porque ainda é muito novinho.

Faça de tudo para não perder a calma você também

Respire fundo. Claro que os ataques de birra dos pequenos não são uma coisa bonita de se ver. Além de chutar, gritar ou socar o chão, seu filho pode jogar coisas, bater ou prender a respiração até ficar roxo. Nessa hora, ele não escutará nenhuma "voz da razão".

Uma tática que pode funcionar é ficar perto do seu filho durante o chilique. Sair da sala ou do quarto e deixá-lo sozinho -- por mais tentador que seja -- pode fazê-lo se sentir abandonado. A tempestade de emoções que tomou conta da criança pode ser assustadora para ela, e ela gostará de saber que há alguém por perto.

Alguns especialistas recomendam carregar a criança no colo, se possível, e dizer-lhe que o abraço é gostoso. Mas outros dizem que é melhor ignorar o chilique até a criança se acalmar, em vez de "recompensar" o comportamento negativo. Você acabará descobrindo o que é melhor para seu filho por meio de tentativa e erro.

Mas, por mais que o chilique dure, não ceda a demandas pouco razoáveis. Bem que dá vontade de fazer isso, para acabar logo com o escândalo, ainda mais quando se está em público. Tente não se preocupar com o que os outros pensam: todo pai e mãe já passaram por isso. Se você ceder, só vai ensinar ao seu filho que espernear é um bom jeito de conseguir o que quer.

Além disso, seu filho já está assustado por estar fora de controle, e a última coisa que ele precisa é sentir que você também está sem controle.

Se a birra aumentar a ponto de ele bater nas pessoas ou nos animais de estimação, jogar coisas ou gritar sem parar, leve-o até um lugar seguro, como o quarto. Explique por que ele está lá ("Você bateu na tia Maria") e deixe-o saber que você ficará com ele até ele parar.

Em um lugar público, prepare-se para ir embora com seu filho até ele se acalmar. Se ele começar a espernear porque o espaguete veio com pedaços de tomate, por exemplo, leve-o para fora do restaurante até ele se acalmar.

Quando a tempestade passar, converse com seu filho sobre o que aconteceu. Diga que você entendeu a frustração dele, e ajude-o a colocar os sentimentos em palavras, dizendo algo como: "Você estava muito bravo porque sua comida não era como você queria".

Deixe-o perceber que, se ele usar palavras para se expressar, vai conseguir resultados melhores. Diga, por exemplo, com um sorriso: "Desculpe por não ter entendido. Agora que você não está mais gritando, consigo saber o que você quer".

Evite situações que favoreçam os ataques de birra

Tente evitar situações que possam levar seu filho a ter um chilique. Por exemplo, se ele é do tipo que fica muito mal-humorado quando está com fome, carregue pequenos lanches. Se ele tem problemas na transição de uma atividade para outra, avise-o com antecedência.

Alerte-o de que vocês estão prestes a jantar ("Nós vamos comer quando você e papai terminarem de ler essa história"), o que lhe dará chance de se preparar.

Nessa fase, seu filho também está às voltas com a independência, então lhe dê a chance de fazer escolhas sempre que possível. Ninguém gosta de receber ordens a todo instante.

Perguntar se ela quer cenoura ou milho, em vez de simplesmente mandá-la comer milho, dá à criança uma sensação de controle da situação. Fique de olho na frequência dos seus "nãos" para ela. Se isso virou rotina, você provavelmente está criando um estresse desnecessário para vocês dois. Tente relaxar um pouco. Pense bem antes de entrar num impasse.

Será que realmente vai atrapalhar muito ficar mais cinco minutos no parquinho? E será que alguém realmente se importa se seu filho quiser usar meias de cores diferentes?

Fique de olho em sinais de estresse

Embora ataques e chiliques diários sejam normais quando a criança tem entre 1 e 3 anos, você precisa ficar de olho em possíveis problemas. Pense se houve algum problema sério na família, uma fase de muita correria na vida de todos, se há tensão entre a mamãe e o papai. Tudo isso pode causar esse tipo de comportamento.

Se seu filho tem mais de 2 anos e meio e continua tendo altos ataques de birra todos os dias, converse com o pediatra. Se a criança for mais nova, mas tiver de três a quatro ataques por dia e não cooperar em nenhuma das atividades diárias, como se vestir ou guardar os brinquedos, também pode ser o caso procurar outro tipo de ajuda.

O pediatra pode verificar se há algum problema físico ou psicológico mais sério e sugerir maneiras de lidar com a situação. Também converse com ele se seu filho fica prendendo a respiração de propósito até ficar roxo (há algumas crianças que chegam a desmaiar), o que pode ser bem assustador. Há algumas indicações científicas de que esse comportamento pode estar ligado à deficiência de ferro.

Fonte: Babycenter

1 ano e 4 meses

Hoje meu bebê faz 1 ano e 4 meses e eis que recebi do babycenter um email falando das mudanças dessa fase da vida, achei tão interessante pq na verdade são coisas que está acontecendo no momento na nossa vida. Birras, escandalos e chiliques fazem parte, será que castigos fazem diferença? Eu tinha justamente essas dúvidas e com as resposta percebi que estava agindo certo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Chá de bebê

Dá para fazer igual ou copiar muitas idéias.

http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,GF87117-16765,00-CHA+DE+BEBE.html#fotogaleria=13

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os 5 maiores erros que os pais cometem na hora de educar

Depois de muito conversar, você dá o ultimato ao seu filho: “vista-se ou nós vamos ficar em casa”. Ele sequer olha para você e não levanta do sofá. “Ok, nós vamos ficar em casa”. Não é verdade, mas você não sabe mais o que fazer para que seu filho coloque a roupa.

Calma! Educar é muito difícil, cansativo e todos sabem dos seus esforços para fazer o melhor. Entre uma conversa e outra, porém, pode escapar uma mentira antes de perder a paciência, sem que você m perceba. CRESCER conversou com especialistas para mostrar os erros mais comuns que os pais cometem durante a educação. Ah, e como corrigi-los, claro. Confira.

ERRO 1: Mentir “Esse carro só liga quando todos os passageiros estiverem com o cinto. Só falta você colocar o seu”. Quantas vezes, você já se pegou mentindo para o seu filho para conseguir que ele faça algo que você deseja? Pode ser mentira ou chantagem, não importa. A relação entre filhos e pais deve ser o mais clara possível. Como ele vai confiar se você mente? “E não importa o quanto essa mentira seja insignificante, toda vez que você mente, você perde a chance de conversar abertamente”, diz a psicoterapeuta Teresa Bonumá, de São Paulo.

COMO CORRIGIR: Troque a mentira pela conversa. Seja objetivo e explique a situação em detalhes para a criança entender. Em vez de dizer que o carro só liga se o seu filho colocar o cinto, peça para ele colocar o cinto, porque só assim, vocês podem transitar com segurança.


ERRO 2: Ameaçar e não cumprir
Quem escolhe esse caminho, já sabe: da próxima vez que usar a mesma tática, seu filho não vai ouvi-la. Os exemplos são muitos: “se você não parar de jogar areia, vou tirar os seus brinquedos” ou “se você não me obedecer, vai ficar sem televisão”. Quando ele perceber que mesmo sem parar de jogar areia, os brinquedos continuam ali, não vai nem ligar quando você fizer o mesmo em uma próxima situação.

COMO CORRIGIR: Em vez de ameaçar, avise o seu filho. Se ele persistir, tome alguma atitude imediatamente. Da próxima vez que isso acontecer, apenas o lembre do que aconteceu: “lembra que você ficou sem os brinquedos da última vez que jogou areia? Espero que isso não se repita, combinado?”

ERRO 3: Desautorizar o pai (ou a mãe) na frente das crianças Após aquela arte que seu filho aprontou, seu marido decide colocá-lo de castigo. Durante a conversa entre eles, você se intromete, dizendo que basta uma conversa. O mesmo pode acontecer na hora de decidir o valor da mesada, o horário de buscá-lo na festa e assim por diante. Ao questionar a decisão do seu companheiro, você diminui a autoridade dele perante as crianças.

COMO CORRIGIR: O melhor é sempre conversar antes de tomar a decisão. Se não for possível, não discuta na frente do seu filho. Espere para falar com o pai depois.

ERRO 4: Comentar os defeitos do parceiro com seu filho “Seu pai é tão pão duro. Ele nunca vai comprar esse brinquedo para você”, “Nossa, sua mãe é muito atrapalhada, não consegue organizar as coisas”. Conversar sobre as falhas do seu parceiro com seu filho é tentador porque é ele que está no dia a dia ao seu lado, vivendo as mesmas situações. Mas não é um bom exemplo a ser dado. Em primeiro lugar, a atitude mostra desconsideração pelo pai (ou mãe) da criança. E, pior ainda, ela pode entender que pode fazer isso com qualquer pessoa também.

COMO CORRIGIR: O comentário pode ser feito, mas na frente da pessoa para que ela possa se defender e assimilar a dica. Ah, e isso até pode virar uma brincadeira.

ERRO 5: Quebrar as regras Seu filho já sabe que não pode comer assistindo TV. Mas, um belo dia, você está almoçando às pressas e liga a televisão. Rapidamente, seu filho chama a sua atenção. Para tentar escapar, você inventa uma desculpa e diz que você pode fazer isso, mas ele não.

COMO CORRIGIR: Não tem jeito! O seu exemplo é a melhor solução. É ele que vai inspirar o seu filho a ser uma pessoa melhor.

Fonte Revista Crescer

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mochila e bolsas

Quando meu bebê fez 9 meses ganhou da tia uma lancheira do carros que usei até agora que ele fez 1 ano e 3 meses, mas está começando a descosturar pelo uso continuo. Então resolvi correr atrás de uma que me agradece e que fosse linda, primeiro fui ver uma da tigor que sumiu das prateleiras super rápido e somente agora me deparei com essa na qual já estou pensando para escola ano que vem.

Vende aqui http://www.qm2.com.br/acessorios/linha-zoo-skip-hop.html e aqui http://www.universomaterno.com/horadopasseio/lancheira-zoo-skip-hop.html

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Desvio da medida da TN em relação à mediana


Comparação entre gráficos de distribuição de fetos com trissomia 21 relacionando a síndrome de down com a espessura da TN e e mediana normal para determinado CCN

A TN aumenta de acordo com o CCN. Assim, é essencial levarse em consideração a idade gestacional ao se determinar se algum valor da TN está aumentado. Em estudo que abrangeu 96.127 gestações, a espessura mediana e no percentil 95o da TN, correspondente ao CCN de 45 mm, foi de 1,2 mm e 2,1 mm, respectivamente. Para um CCN de 84 mm, a mediana e percentil 95 foram respectivamente 1,9 mm e 2,7 mm (Snijders et al., 1998).

No rastreamento para anomalias cromossômicas, os riscos individualizados são encontrados multiplicando-se o risco a priori, (baseado na idade materna e idade gestacional) pelo fator de correção. Este vai depender da diferença entre a medida da TN observada (valor do Delta em milímetros) e a mediana normal para o mesmo CCN (Figurass. 5–7).

Ao se utilizarem marcadores bioquímicos séricos maternos no rastreamento de trissomia do cromossomo 21, uma abordagem diferente foi empregada, levando-se em consideração alterações no nível dos marcadores com o decorrer da gestação. Essa metodologia envolve a conversão da medida da concentração do marcador em um múltiplo da mediana (MoM), encontrada em gravidezes cromossomicamente normais com a mesma idade gestacional. Essencialmente, deriva-se a distribuição gaussiana do log10 (TN MoM) na trissomia do cromossomo 21 e em gestações normais. A altura das distribuições em dado valor do MoM, que é o fator de correção para a trissomia do cromossomo 21, é utilizada para modificar-se o risco a priori relacionado à idade materna e, assim, obter-se o risco específico para aquela paciente.

O rastreamento de trissomia do cromossomo 21 por meio da TN, utilizando-se o método do ‘Delta’ oferece riscos precisos e específicos para cada paciente (Spencer et at., 2003a). Observouse, no entanto, que a utilização de MoM para a TN é inadequada, porque nenhuma das três condições básicas para a utilização desse método é válida, a saber: na população não acometida, as distribuições dos MoM da TN (TN MoM) e log10 (TN MoM) não são gaussianas; o desvio-padrão não permanece constante com o decorrer da gestação; o valor mediano do MoM em gestações com trissomia do cromossomo 21 não é uma proporção constante da mediana em gestações não acometidas. Dessa forma, a utilização de MoM superestima o risco de trissomia na 11a semana e subestima consideravelmente o risco na 13a semana.


Figura 5: Medida da TN em 326 fetos com trissomia do cromossomo 21, projetada no gráfico de distribuição normal para o CCN (5o e 95o percentis ).


Figura 6: Distribuição da espessura da TN expressa como desvio da mediana normal esperada para determinado CCN, em fetos com cromossomos normais (barras negras) e em fetos com trissomia do cromossomo 21 (barras azuis).


Figura 7: Risco relativo (fator de correção) para a trissomia do cromossomo 21, considerando-se o desvio da espessura da TN em relação à mediana normal para determinado CCN.



Fonte: http://www.translucencianucal.net/desvio-da-tn-em-relacao-a-mediana.php

Testemunhos sobre TN aumentada

TN aumentada sempre nos preocupa, não tem jeito, mas encontrei esses testemunhos de pessoas que confirmam que TN aumentada nem sempre indica um problema.


Re:Re:Re:Re:Testemunho ? TN 7,8 ? ducto reverso e ausência do osso nasal
Enviada em 01/03/2010 às 08:42:37 por Cecilia
Vaneza,Tem cerca de duas horas que o marido ligou para o laboratório em Campinas queestá fazendo a análise do meu exame e ele nos deram um resultado parcial (maisque dificilmente mudará - foi o que dizeram), o final mesmo só na quarta(03/03). O meu bebê é cromossomicamente NORMAL 46 XY (confirmadíssimo é o meu menino). Estou muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito, muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito, muito, muito, muito,muito, muito, muito,muito, muito, muito, muito, muito, muito,muito, muito, muito, feliz. Não consigo parar de chorar ... é um choro do fundo da minha alma de tanta felicidade e alegria. Deus é muito bom e não me sinto no direito de pedir mais nada da vida. Foramdias de muita agonia e espera e agora o pesadelo chega ao fim. É uma sensação maravilhosa.Estou ainda meio anestesiada ... quando o meu marido me deu a notícia pelo telefonechorei como nunca havia chorado na minha vida. Foi um choro sentido, doido, acho que nunca esquecerei. Foram muito difíceis estes últimos 30 dias. Sentimentos confusos, medo do desconhecido, dúvidas ... certeza de uma decisão mais muitoreceio do futuro. Queria agradecer muito todas as pessoas que deixaram registradas aqui suas histórias e mensagens, elas foramfundamentais para me manter em pé para chegar até aqui e viver um dos dias maisfelizes da minha vida. Sei que ainda vamos ter que observar o desenvolvimento do coraçãozinho (que atéaqui tem estado super normal), mais sem dúvida o pior já passou ... a possibilidade de uma cardiopatia assusta, mais é possível ter uma cura. Uma síndrome genética não haveria nada que pudéssemos fazer.Estamos aliviados.Durante estes 30 dias encontrei uma frase aqui no forum (de um pai, o Vínicius, que passou pelomesmo que eu passei e que tb teve um final feliz) que me deu muita força, porisso a guardei para ler nos momentos difícieis em que o desânimo vinha ..."Mas o meu Deus é o Deus do Impossível, criador , inclusive, da genética e dasprobabilidades matemáticas."É isso aí ... que venha o meu Guilherme.
Re:Re:Re:Re:Re:Testemunho ? TN 7,8 ? ducto reverso e ausência do osso nasal
Enviada em 02/03/2010 às 14:29:06 por vaneza
Cecilia, Nossa, fiquei arrepiada de ver sua msg... Parabéns e que Deus abençoe mto esse garotão que esta por vir! Imagino como vc se sentiu.Estou feliz por vc e sua familia!Beijos e que Deus esteja sempre conosco!!!
Re:Testemunho ? TN 7,8 ? ducto reverso e ausência do osso nasal
Enviada em 11/02/2010 às 12:43:17 por Lucimara
Muito obrigada pela sua história em que pude perceber a grandiosidade de Deus operando! Estou há uma semana passando pela mesma situação e resolvi no impulso aceitar a fazer o exame do vilo corial. Senti que Deus estava comigo e sei que Ele pode mudar a minha história também!Minha TN 3,4 sem visualização do osso nasal e regurgitação tricúspide - Não quiseram me dar o laudo do coraçãozinho por falta de visualização de parte dele. Eu peço a Deus a oportunidade de contar também um final feliz, poi é Ele o dono da minha vida!
Re:Re:Re:Re:Re:Re:Testemunho ? TN 7,8 ? ducto reverso e ausência do osso nasal
Enviada em 03/03/2010 às 06:16:59 por Cecilia
Estarei sim Vaneza. Acompanhando e torcendo por todas. Quem passa por isso sabe como o apoio é importante. Vamos mantendo o contato. Amanhã farei uma ultra a pedido da minha médica para avaliar a quantidade de líquido amniótico (verificar se o organismo repos direitinho após o exame). Dou notícias.
Re:Testemunho ? TN 7,8 ? ducto reverso e ausência do osso nasal
Enviada em 22/03/2010 às 18:06:50 por silvia
Oii Li seu depoimento e pode ter certeza que é uma grande força pra quem como eu está passando por isso minha TN é 8,9 mm osso nasal perfeito e tb deu SD,estou na espera angustiante do resultado que esta para sair,da amiocentese,Peço a Deus que tudo de certo e que minha querida e já tão amada Ana Julia venha com muita saude,não consegui até agora curti essa gravidez já estou no final do 4 mes e espero poder curtir em paz.Obrigada pelo seu depoimento me dá força pra enfrentar esses dias de espera acreditando que tudo vai dar certo e que a minha filha está na mão do melhor medico Aquele que nunca erra DEUS...
TN ALTERADA 8,0 ESTOU DESESPERADA!!!! PRECISO DE ORIENTAÇAO
Enviada em 07/10/2010 às 16:34:46 por sandra regina
Oi,gleice!! sou mãe de dois filhos saudaves e perfeitos e agora estou gravida do terceiro filho,estou com 13 semanas de gestação,porem tem sido um sofrimento pelo qual eu não desejo a ninguem.fui fazer a ultra super feliz achando tudo ia correr bem na TN, e no entanto parecia que o mundo tinha desabado sobre minha cabeça, a tn do meu bebe deu 7,2 o medico disse que o bebe tinha 90% de chance dele ter algum tipo de sindrome das mais simples á mais severa,então duvidei do medico e fui tentar uma nova resposta crendooooo que ele estivesse errado,mas novamente deu alterado TN 5,0 voltei no meu obstetra e ele comprovou a suspeita de qualquer tipo de sindrome,ele me passou para um especialista em medicina fetal e lá repetiram o exame da tn mas para minha surpresa deu acima dos outros TN 8,0 estou desesperada o medico já marcou o exame do vilo corial, pra descobrir qual a doença e se tem tratamento.estou tão decepcionada desesperada e me sinto completamente sem forças,não sei o que fazer e nem o que pensar!só DEUS sabe da minha angustia e do quanto desejei este bebe!!!!!!! preciso de um orientaçao,já que vc passou pela mesma situação, me ajude!! tô me sentindo tão perdida.... obrigada desde já.
Re:Testemunho ? TN 7,8 ? ducto reverso e ausência do osso nasal
Enviada em 22/11/2010 às 10:15:32 por Alexandre
A exemplo do que aconteceu com o bebê da Gleice, minha esposa também fez com 12 semanas o ultrassom de TN e o resultado foi de 7,0 mas, quando conversamos com o ginecologista e ele nos explicou o que poderia acontecer com nosso bebê também entramos em desespero. Mesmo sabendo que o resultado não poderia ser alterado ou que não haveria forma de se curar um síndrome de Down, resolvemos fazer um novo ultrasom que apresentou resultado de 5,1 e, achando que o resultado por ter dado mais baixo no segundo US seria uma chance, resolvemos não fazer o exame cariótipo, pelos riscos especificados pelo médico e entregamos então nas mãos de Deus nosso bebê, que até então não sabíamos seria uma menina, justo nós que temos dois meninos e esperávamos anciosos pela chegada de nossa princesa. Seis meses de angústia se passaram e no dia 08/11/2010 ás 12:45 nasceu a Ana Clara, nossa linda filhinha, e contrariando o que o resultado dos exames nos diziam, Jesus nos entregou uma menina linda e saudável. Como disse a Gleice, nunca desanime e confie sempre em Deus, pois ele sabe exatamente o que tem reservado para cada um de nós. Seja sempre fiel á Ele e Ele nunca te desamparará. Hoje ela está com 14 dias, é uma menina calma que dorme tranquilamente durante á noite, mama muito na mamãe dela e, apesar de eu estar dando este depoimento exaltando a Glória do Senhor Jesus em nossa vida, tenham a certeza que se nos fosse reservado ter uma filha com síndrome de Down, ela seria nossa filha igualmente, e nós a amaríamos sem distinção aos nossos outros dois filhos.Fiquem na paz de Deus e que ele nos proteja a todos sempre.Alexandre, Ana Clara, Tatiane, Gustavo e Jõao Arthur.
Deus é mais!!
Enviada em 22/11/2010 às 12:08:40 por Jakeline
Também tenho um testemunho,no dia 30/04/2010 fizemos a ultrassom e a TN deu 3,0, como tenho 35 anos o médico alertou que era preocupante. Minha GO achou que estava normal, mas mesmo assim fiquei muito apreensiva a gravidez inteira, tendo momentos de muito choro e desespero. Mas ao mesmo tempo entreguei pra Deus e decidi que de qualquer modo meu menino era muito esperado e amado!! Dia 29/10 nasceu meu lindo Heitor e graças a DEUS bastante saudável, pensando 3.500 Kg e medindo 51 Cm. Principalmente escrevo pois foi um depoimento que li neste site que me deu força pra acreditar e buscar a minha fé!! Quem estiver passando por isto agora tenha fé que para Deus nada é impossível, Grande abraço!
TN 3.9 e bebê nasceu normal!!
Enviada em 30/11/2010 às 22:01:08 por Priscilla
Oi, pessoal! Volto a este fórum para, conforme eu tinha prometido, contar a minha experiência com a TN para ajudar a aliviar a acalmar os corações dos papais e mamães que estão aqui sofrendo como eu e meu marido estivemos há alguns meses. Sei exatamente o que vocês que estão por aqui buscando esperança estão passando. É um período terrível que marcou muito a minha vida e de meu esposo, sofremos muito quando isso nos aconteceu, mas deu tudo certo conosco e tenho certeza que vai dar com vocês também. Em resumo, fiz o morfo de primeiro trimestre eu tinha TN de 3,9 com 31 anos, ducto venoso alterado e presença de osso nasal. Fiz duas vezes o exame, um na sexta-feira, no laboratório LEGO, de SP, que não recomendo para ninguém, foram péssimos, insensíveis, grosseiros, a médica foi um verdadeiro monstro num momento tão delicado, e o resto da equipe também foi péssima. Depois repetimos o exame segunda-feira na medicina fetal do São Luiz, onde o resultado foi igual, mas o tratamento da equipe foi inigualável, fantástico, maravilhoso. Meu obstetra, Dr. Fúlvio Basso Filho, do São Luiz, recomendou que fizéssemos a biópsia, porque eu não agüentaria psicologicamente até o fim da gestação para saber se estava tudo bem, visto que além de problemas genéticos, o ducto venoso alterado poderia indicar um problema cardíaco. Fiz a biópsia de vilo corial na própria segunda-feira, e aguardamos terríveis 12 dias para saber o resultado, e quando veio foi melhor que ganhar na loteria. Meu bebê nasceu perfeitinho, saudável, sem síndrome de down ou qualquer anomalia genética. Ele chama Theo Fernando e está com dois meses já! Quem fez minha biópsia foi o chefe da medicina diagnóstica da maternidade são Luiz, onde eu tive meu bebê. Ele se chama Adolfo Liao e é um expert em medicina fetal. Quando ele olhou nosso caso ele recomendou fazer a biopsia, mesmo que a biopsia tivesse risco de aborto (ficamos com muito medo), mas ele me disse pra não me preocupar, que com osso nasal presente ele só se preocupava com TNs acima de 5. Dito e feito: o Theo é geneticamente perfeito.Quando eu soube da minha TN, fizemos numa sexta feira, eu não consegui nem sair da maca de tanto que eu chorei. Eu fiz tratamento pra engravidar, pois tinha síndrome dos ovários policísticos e tentava engravidar há anos, e consegui graças ao Dr. Fúlvio de forma natural, sem FIV, só com remédio. Enfim, quando soubemos, fiquei o fim de semana todo de cama, chorando, sem nem sair pra comer ou tomar banho. Meu marido que segurou a barra e conseguiu me enfiar no chuveiro. Na segunda refizemos o exame e deu igual, 3.9. Eu desabei de novo. Na segunda feira mesmo já fizemos a biopsia e ai começou a espera, primeiro para ver se o feto sobreviveu à biopsia, depois a espera pelo resultado. Foi muito difícil mesmo. Hj eu penso no coitado do Theo na minha barriga, ele não teve nada, era perfeito o tempo todo, e eu lá sem comer e passando nervoso, imagino que ele deve ter sofrido junto, por isso se vocês estiverem passando por isso, pensem na possibilidade de estar tudo bem e que a tristeza e o nervoso vão fazer mal para o bebê de vocês, e a grávida vai se arrepender como eu de ter ficado assim quando tudo tiver passado, pois todo esse stress pode prejudicar o bebê de vcs. Sei que num momento desses é difícil pensar assim, positivo, e olhe que eu sou daquelas que acha que sempre o pior vai acontecer, sabe...mas acabou dando tudo certo e hj eu me arrependo de ter dado tanto valor a uma estatística e feito meu Theo sofrer a toa na minha barriga...curti muito menos do que deveria minha gravidez por causa dessa TN e não pretendo fazer esse exame numa próxima gravidez.Foi um susto horrível, mas graças a Deus só um susto. Acho que aceitaríamos nosso filho de qualquer modo, mas não vou negar que ter um filho doente, qualquer que seja a doença, seja Down ou qq outra, não é o sonho de ninguém. Todos sonhamos com filhos saudáveis e independentes, certo? Li muito sobre TN no período em que estava sofrendo com isso e aprendi bastante, então saibam que TN é um indicador, é uma estatística, não determina nada, não é um resultado, apenas um enquadramento de dados em uma análise estatística. Em resumo, trata-se de um pesquisador que juntou dados da nuca de bebês na 12 semana de gestação e analisou, e conseguiu uma estatística dizendo que a maioria dos bebes com nuca acima de 2,5 na 12 semana, sem presença de osso nasal ou pequeno e com ducto venoso invertido tinham problemas genéticos ou cardíacos (muitos down têm problemas cardíacos e o nariz neles é pequeno).Isso significa que mesmo que seu bebe tenha nuca abaixo de 2,5, ele pode ter problema genético, pois TN não é exame, é estatística. Afinal, quando se trata de médias, se você tiver dois pães e eu não tiver nenhum, na média estamos ambos alimentados com um pão cada, não é? Então, números ajudam, estatísticas ajudam, mas não confirmam. Só a biopsia de vilo corial ou a amniocentese podem dar 100% de certeza. Esse exame é tão incerto que nos EUA e em muitos países ele nem é feito. Eles fazem direto a biopsia ou amniocentese nos casos que eles consideram de risco, que é quem tem mais de 30 anos. Agradeço a todos os que dividiram suas histórias aqui no fórum e por e-mail comigo e me ajudaram neste que foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Tenho certeza que vai dar tudo certo com vocês que estão passando por isso agora.Se alguém quiser conversar mais, podem me escrever no prijujane@yahoo.com.br.Tenham fé. O momento é difícil, mas passa. Força!!!Abs!Priscilla
bebe com ducto venoso alterado mas tn normal
Enviada em 07/12/2010 às 22:43:40 por Cláudia
Fico muito feliz em ver neste fórum histórias que nos deixam muito emocionados e felizes por saber que existe um Deus onipotente, mestre da medicina que faz milagres e age em nossas vidas, eu estou na minha segunda gravidez, tenho uma menina de oito anos, estou com 29 anos e quando estava com 12 semanas fiz a morfologica com doppler de primeiro trimestre, deu tn de 1.6mm normal, presença de osso nasal(mas nao medido), mas deu ducto venoso com onda A invertida, meu médico nao me indicou nenhum procedimento invasivo, apenas disse que precisamos investigar o coração do meu bebe, e me indicou além da ultraon de 20 semanas, um ecocardiograma fetal com 24 semanas, estou muito triste, não consigo mais curtir minha gravidez, nao sei se irei aguentar té o fim, estou agora com 14 semanas, não sinto nada, nenhum tipo de problemas fora esse que deu na ultrason, espero receber uma benção do nosso Deus maravilhoso, e que cure meu bebe,,, um abraço a todos, espero que todas as mães possam ter seus filhos saudáveis e lindos sempre!!! se quiser me add claudia-gaspar@hotmail.com e iremos trocar nossas informações e histórias de nossa gestação.


Fonte: http://www.dle.com.br/a-empresa/forum-dle/postlist/1/4709/true?start=10