Minha primeira gestação foi anembrionária, sofri sem ao menos entender o significado de anembrionária, só sabia que não veria meu bebê nos meus braços depois dos 9 meses. Chorei, desisti. E só depois de anos me vi com força para tentar outra vez, tentei e tive pouca esperança, recebi meu positivo, mas não quis acreditar e foi tão bom, pois na ultra descobri que nada havia lá. Dessa vez não chorei, nem desisti, só me conformei. E agradeci a Deus pelo apoio do meu marido.
Parei de tentar, fui malhar, fazer outras coisas da minha vida e não pensar em crianças e estranhei quando comecei a sentir um insuportável sono no meio do dia, uma fome incontrolável e desconfiei quando a mestruação não veio na data, fiquei feliz, mas com medo. E então resolvi fazer um teste de farmácia, não custa nada tentar né? Fiz até sem esperança e lá apareceu a segunda linha, coloquei logo no espelho com uma mensagem PARABÉNS PAPAI, meu marido quase não se conteve de tanta felicidade, mas pediu para termos cautela na felicidade e esperamos quase um mês para conseguirmos chegar até a ultrasom.
Um mês de ansiedade, medo e angustia e lá fomos nós. O médico nos atendeu ( o mesmo que me acompanhou em todas as situações), nos passou coragem e nos disse que dessa vez ele sabia que faria meu parto, mesmo assim não criamos esperança. Quando ele começou a ultra e me disse que havia um bebê com um coração parecendo uma bateria de escola de samba não me contive, chorei e muito, mas continuamos apreensivos até completar as 13 semanas e verificar que nosso bebê era saudavel, forte e normal e que ele ainda estava lá com o coraçãozinho a mil e a felicidade só fez aumentar quando descobrimos com 18 semanas que é um lindo menino, danado de traquinho, que pula e muito, principalmente quando sente a mão do papai dele.
E agora continuo na ansiedade de chegar logo o dia que ter ele em meus braços e sentir seu cheirinho, por enquanto estou aqui preparando sua chegada.
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